Dong Nguyen, o desenvolvedor da mais atual febre virtual, "Flappy Bird", decidiu que era uma boa finalmente se explicar sobre a retirada do jogo do ar. Afinal, foram as ameaças, as acusações de plágio, a fama, o medo, a imprensa... O que fez com que esse desenvolvedor tirasse seu "maior sucesso" da internet?
"Flappy" foi tirado do ar no começo dessa segunda semana de Fevereiro, com Dong postando em seu Twitter que "não aguenta mais" e que o jogo arruinou a vida dele. Em um outro post, Dong também afirma que o jogo não foi feito para a imprensa, que tanto criticou o jogo, principalmente por ser extremamente similar a outros jogos, assunto no qual o desenvolvedor nunca tocou. Sem contar o tweet onde ele disse que o sucesso de seu jogo está sendo exagerado pela imprensa e pedindo que o "deixem em paz".
Mas então, hoje, falando com a Forbes, Dong disse que tirou o jogo do ar por um motivo muito específico: "Flappy Bird" havia se tornado algo viciante.
"Aconteceu que se tornou um produto viciante. Eu acredito que se tornou um problema", disse ele. "Minha vida não tem sido mais confortável como era antes. Eu não conseguia dormir". E não, não se tornou viciante pra ele, por mais que pareça: ele estava querendo proteger todo mundo, pois não aguentava mais ver pessoas viciadas e perdendo a compostura graças a seu software, e isso não o deixava dormir tranquilo. Então, é, ele acreditou que você, jogador, e seus amigos e familiares, estavam correndo um risco e, em uma atitude heróica, tirou esse mal do alcance das pessoas.
Desde que o jogo foi tirado do ar, Nguyen não usou mais a internet e tem descansado.
Seja como for, o desenvolvedor vietnamita acredita que foi o certo a se fazer e que não fará nada contra os infinitos clones do jogo que começaram a popular o universo. Além disso, Dong tem outros títulos que se tornaram bem famosos graças a "Flappy Bird" e, segundo ele, esses não serão tirados do ar pois são "inofensivos". Caso eles se tornem "viciantes" como seu simulador de desviar de canos, eles irão pro limbo também.
via: http://www.pop.com.br/
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